DORES DA ALMA

Graça é professora de História da rede pública de Belo Horizonte, MG. Para contar a sua ficção, um romance, só por si muito interessante, foi a Paris e então, assim se sentiu segura para descrever o cenário parisiense, um dos norteadores de seu primeiro romance, Dores da Alma. Ela descreve seus personagens através de seus conflitos, frustrações, incertezas e anseios. E a luta muitas vezes imensurável, apesar da dor ser constante, deve ser superada, para não sucumbirmos.
As vidas de Ana e Henrique se cruzaram, mas Ana não consegue se livrar de suas lembranças...
Henrique, um homem à beira da maturidade, se apaixona, então, por uma jovem e bela mulher com a qual viverá uma paixão ardente e... um relacionamento árduo. A vida conjugal de Rafaela e Henrique estará fadada a se arrastar em meio a pouco diálogo e muitos conflitos. Ambos não conseguem falar a mesma linguagem...
A quilômetros de distância, Ana se torna uma presença constante na vida de Henrique pois é ela quem preenche o seu profundo vazio interior. Esta situação concorre para piorar ainda mais a já conflituosa convivência do casal.
A vida dos outros personagens está entrelaçada à dos protagonistas deste envolvente romance.
Em Dores da Alma a autora descreve seus personagens pelo "avesso". Proporciona, então, ao leitor a possibilidade de conhecê-los, menos por suas formas físicas, mas sobretudo por trazer à tona o mundo interior de cada um: os seus conflitos, frustrações, incertezas e anseios.
Em Dores da Alma se a dor é uma constante, a luta determinada para superá-la é imensurável. Este é o grande lema da vida humana: diante da dor só nos resta superar ou sucumbir.(m3/11jul2013).