Autor: ANDRE QUEIROZ
FOUCAULT O PARADOXO DAS PASSAGENS
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Pensar a mudança
Dois trechos de Foucault desdobram o espaço das questões postas por este belo e apaixonado livro de André Queiroz. No primeiro, extraído da introdução à Arqueologia do Saber, de 1968, Foucault nos adverte: "Não me pergunte quem sou e não me diga para permanecer o mesmo: é uma moral de estado civil; ela rege nossos papéis. Que ela nos deixe livres quando se trata de escrever". No segundo, que pertence à introdução de O Uso dos Prazeres, de 1984, Foucault surpreende seus leitores habituais ao mostrar que descobriu em suas pesquisas uma continuidade: "Tal é a ironia desses esforços feitos a fim de mudar-se a maneira de ver, para modificar o horizonte daquilo que se conhece e para tentar distanciar-se um pouco. (...) [ ]
Processo de criação
Primeiro Foucault. Tratava-se dos paradoxos que pareciam levar Foucault às guinadas metodológicas em sua obra. Um primeiro deles na passagem do eixo arqueológico ao genealógico, e lá se situava a questão de um quase estruturalismo foucaulteano: a ênfase nos solos epistemológicos como condição à emergência das relações discursivas e não-discursivas de um período histórico. A questão sartreana voltada a Foucault era bastante razoável: como pensar a mudança entre as epistémês? Foucault tecia minuciosamente os recortes característicos de cada epistémê - o que era como se contra-indicasse períodos de longa duração histórica, ou recuos fabulosos até o quando da origem como grau zero. (...) [ ]. (m3/050816).