Autor: CELIO GARCIA
PSICOLOGIA JURIDICA - ORIENTAÇÃO PARA O REAL
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A Coleção Clínica do Social assume o caráter de arquivo, tal qual o arquivo produzindo pelo artista-arquivista no qual os temas propostos passam por mutações. São conexões e desconexões que se revelam nos encontros do arquivista Célio Garcia com o mundo.
Um artista-arquivista assume o caráter fragmentário, anônimo do material arquivado. Agora seu trabalho não se resume a uma interpretação, graças à representação que se faz após a leitura do arquivo, mas o artista-arquivista arrisca intervir no arquivo.
Assim o fez Célio Garcia ao se deixar levar por Estamira, com seu “além do além”. Sua forma de trabalho descoordenada permite o movimento, o vaivém do pensamento. Sem abrir mão de seus pontos de ancoragem, ou seja, saber o jovem infrator pensa. Seu esforço teórico vai de descoberta em descoberta, produzindo um arquivo.
Pra pensar a Clínica do Social e as conseqüências teóricas que se podem extrair dessa nova abordagem, o autor contou com os artistas-arquivistas. Michel Foucault está entre eles. Não que ele seja um artista. Mas foi chamado por Gilles Deleuze Um nouvwl archiviste. Foucault se aproxima dos artistas por ter produzido uma nova forma de arquivo chamada A história da loucura. Um novo arquivista porque inventou uma maneira de ler a história, rompendo com a tradição dos historiadores de organização de um material a partir de acontecimentos datados, dando aos fragmentos uma unidade passível de uma interpretação, uma leitura.
Ficha Técnica
Editora: OPHICINA DE ARTE & E PROSA
Especialidade: PSIQUIATRIA FORENSE
ISBN: 9788588750517
Páginas: 0260
Ano: 2011
Edição: 1
Encadernação: Capa comum