Que estranha abominação pôde Proust cometer para atrair a raiva e o desprezo de seus contemporâneos – entre eles Gide, Cocteau e André Germain? É simples: Proust perpetrou o mais fabuloso dos crimes, e esse crime tem um nome: chama-se Albertine.
Albertine, ou a escritura feita mulher. Albertine, ou a mulher feita lésbica. Albertine, ou a ronda das mulheres enfim radicalmente penetrada, ao longo do tempo e de mãe para filha, pela graça do que é preciso bem nomear, sim, a heterossexualidade na alma do muito glorioso Marcel Proust.
Ficha Técnica
Editora: JORGE ZAHAR
Especialidade: LITERATURA, CRíTICA LITERáRIA, CRíTICA LITERáRIA
ISBN: 9788571103191
Páginas: 0096
Ano: 1995
Edição: 1995
Encadernação: Capa comum