A escrita de Florbela faz parte de um movimento de renovação que teve lugar no Portugal dos anos 20 e 30, e quem vem na (con)seqüência do alto Modernismo de 1913-1917 com o seu epicentro no Orpheu de Fernando Pessoa e Sá-Carneiro. Mas não tem parecido assim. Esta série de análises apaixonadas e sistemáticas de Renata Soares Junqueira traz essa contribuição preciosa para a reavaliação e releitura de uma das vozes mais intensas do moderno lirismo em português. Fernando Cabral Martins. Universidade Nova de Lisboa.